sexta-feira, 29 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
500
Essa é uma postagem simbólica, de número 500. A deixei para o dia do meu aniversário. Algo assim como um porto, um marco. Por 500 vezes aqui me expus, lembrei, reclamei, desejei, sonhei, desabafei, ri, ilustrei, informei, me expressei.
Agradeço 1500 vezes aos que me leem, mesmo que de vez em quando (aos que comentam agradeço 3000 vezes). Esse blog me organiza, e vocês colaboram muito com essa participação.
Neste calmo aniversário, agradeço a Deus, aos meus protetores espirituais, a meu anjo da guarda, ao Johrei. Agradeço a meditação, a saúde, a capacidade de criar, resistir, recriar, insistir e continuar.
Agradeço a saúde de todas as pessoas queridas, que seja cada vez mais forte e contínua em cada uma delas.
Agradeço ter tantas pessoas queridas. Algumas quase não vejo, outras estão bem distantes, no tempo ou no espaço. Mas tenho a sorte de ter a meu lado várias delas: meu amor, minha mãe, meu pai, família e amigos, bons amigos.
Agradeço ter tanto para agradecer.
500 vezes poderia repetir a palavra obrigada, e ainda teria o que lembrar com gratidão.
Agradeço 1500 vezes aos que me leem, mesmo que de vez em quando (aos que comentam agradeço 3000 vezes). Esse blog me organiza, e vocês colaboram muito com essa participação.
Neste calmo aniversário, agradeço a Deus, aos meus protetores espirituais, a meu anjo da guarda, ao Johrei. Agradeço a meditação, a saúde, a capacidade de criar, resistir, recriar, insistir e continuar.
Ikebana Johrei Copa |
Agradeço a saúde de todas as pessoas queridas, que seja cada vez mais forte e contínua em cada uma delas.
Agradeço ter tantas pessoas queridas. Algumas quase não vejo, outras estão bem distantes, no tempo ou no espaço. Mas tenho a sorte de ter a meu lado várias delas: meu amor, minha mãe, meu pai, família e amigos, bons amigos.
Agradeço ter tanto para agradecer.
500 vezes poderia repetir a palavra obrigada, e ainda teria o que lembrar com gratidão.
Obrigada! |
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Minha peça feliz: Leio Porque Quero
Pode parecer injustiça com outras montagens que fiz, ou mesmo proteção deslavada, mas não é bem isso...
Chamo LEIO PORQUE QUERO de minha peça feliz porque nasceu quase sem querer, e assim, meio sem esforço, embora com bastante trabalho, sempre atraiu coisas boas.
Começou como uma leitura dramatizada, no qual divida o palco com Alex Cabral, que depois foi substituído por Luis Fernando Donadio, e foi uma delícia jogar com cada um deles.
A história da Pefige, viciada em leitura, encontrou caminhos abertos, casas quase sempre cheias e muito carinho ao final de cada espetáculo. Quem sabe remonto?
Chamo LEIO PORQUE QUERO de minha peça feliz porque nasceu quase sem querer, e assim, meio sem esforço, embora com bastante trabalho, sempre atraiu coisas boas.
Começou como uma leitura dramatizada, no qual divida o palco com Alex Cabral, que depois foi substituído por Luis Fernando Donadio, e foi uma delícia jogar com cada um deles.
A história da Pefige, viciada em leitura, encontrou caminhos abertos, casas quase sempre cheias e muito carinho ao final de cada espetáculo. Quem sabe remonto?
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Ipê da casa
foto de Nilce R Tavares |
o ipê que parecia nunca crescer
para a menina que queria ser grande logo
O ipê foi plantado no meio do jardim da casa
tronco e folhas, pouco mais de um metro
e daí parecia não passar
mas passou.
Passou também o tempo
E muitas outras coisas
nem todas pelos olhos da menina
Outras seguem passando
Algumas já não passam mais
E a saudade, essa, nunca passará
quinta-feira, 14 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Brito, os Campana e Getúlio na Rio + 20
Aí deu vontade de por mais uma postagem sobre meu amigo Getúlio Damado,
que elabora como ninguém a relação
entre artesão e artista,
entre ser na multidão e sujeito.
Não o tenho visto e ando com saudade dele.
A saudade aumentou quando fui à bela exposição dos Campana no CCBB
A exposição já veio montada, e em um dos blocos, é possível ver objetos coletados por eles
durante suas andanças, coisas que serviram para incrementar seu processo criativo.
Pois é, abrindo a sala dos Campana está lá o Brito, um típico Getúlio. Para quem sabe. Porque para quem não sabe, Brito é orfão, assim como várias outras peças que foram artesanal/artisticamente criadas por artistas populares. Falta aquele quadradinho com nome de quem o criou que tem no resto da exposição.
Nessa postagem, gostaria de começar a elaborar essa questão, entre os nomeados e os sem nome.
Ou, como Elias, o Norbert, poderia pontuar, os estabelecidos e os outsiders.
Também será legal pensar sobre as consequências dessa dicotomia.
Que lá na origem ninguém tenha se dado ao trabalho de descobrir o nome dos autores, chato, mas vá lá... Que no caso de algumas peças tenha se tornado difícil ou impossível encontrá-los, paciência... Mas nesse caso, o objeto cuidadosamente posto sob a redoma foi feito por um artista carioca, gente boa, que talvez nem ligue tanto para isso, mas que vai saber como ninguém sintetizar a situação, melhor do que eu, que ainda não consigo entender direito o porque disso... Nesse pique de Rio + 20, reciclagem, sustentabilidade, ética, empowerment, e outras necessidades que se impõem, nem sempre é fácil ajustar o discurso à prática...
que elabora como ninguém a relação
entre artesão e artista,
entre ser na multidão e sujeito.
Não o tenho visto e ando com saudade dele.
A saudade aumentou quando fui à bela exposição dos Campana no CCBB
A exposição já veio montada, e em um dos blocos, é possível ver objetos coletados por eles
durante suas andanças, coisas que serviram para incrementar seu processo criativo.
Pois é, abrindo a sala dos Campana está lá o Brito, um típico Getúlio. Para quem sabe. Porque para quem não sabe, Brito é orfão, assim como várias outras peças que foram artesanal/artisticamente criadas por artistas populares. Falta aquele quadradinho com nome de quem o criou que tem no resto da exposição.
Brito que eu não podia fotografar, segundo a moça que tomava conta da sala, mas que pode estar sem nome do autor |
Ou, como Elias, o Norbert, poderia pontuar, os estabelecidos e os outsiders.
Também será legal pensar sobre as consequências dessa dicotomia.
Que lá na origem ninguém tenha se dado ao trabalho de descobrir o nome dos autores, chato, mas vá lá... Que no caso de algumas peças tenha se tornado difícil ou impossível encontrá-los, paciência... Mas nesse caso, o objeto cuidadosamente posto sob a redoma foi feito por um artista carioca, gente boa, que talvez nem ligue tanto para isso, mas que vai saber como ninguém sintetizar a situação, melhor do que eu, que ainda não consigo entender direito o porque disso... Nesse pique de Rio + 20, reciclagem, sustentabilidade, ética, empowerment, e outras necessidades que se impõem, nem sempre é fácil ajustar o discurso à prática...
terça-feira, 12 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
Para um dia chuvoso
Lá fora o toró
Dentro de casa
tudo seco e gostosinho
Pra acalentar o pessoal,
sem abrir mão da preguiça
pus umas peras em fatias finas
no forno de microondas
polvilhei com a noz moscada
que Anna Maria me deu
e adicionei um pouco de canela em pó
O mel foi para a mesa,
mas ninguém quis por
a fruta estava tão docinha
E lá fora a chuva seguia lavando tudo...
sábado, 9 de junho de 2012
Onde é, onde é?
Essa Pedra já me salvou várias vezes. Me criou, orientou e resgatou de tantos problemas...
Menina, era no pé dela que morava, o que me valeu o apelido de "Menina do pé da montanha" também valia "menina do pé do morro". Não importava.
Ao acordar às 6 da manhã e respirar o ar fresco da reserva florestal eu sabia quem era.
Ao descer correndo a ladeira, braços abertos sentindo a brisa, sabia o que sentia.
Ao lembrar, volto a sentir.
Essa pedra é no...
( ) a. Andaraí
( ) b. Papagaio
( ) c. Grajaú
( ) d. Shangri - la
( ) e. no meu coração...
Menina, era no pé dela que morava, o que me valeu o apelido de "Menina do pé da montanha" também valia "menina do pé do morro". Não importava.
Ao acordar às 6 da manhã e respirar o ar fresco da reserva florestal eu sabia quem era.
Ao descer correndo a ladeira, braços abertos sentindo a brisa, sabia o que sentia.
Ao lembrar, volto a sentir.
Essa pedra é no...
( ) a. Andaraí
( ) b. Papagaio
( ) c. Grajaú
( ) d. Shangri - la
( ) e. no meu coração...
quinta-feira, 7 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
1984 A Exceção e a Regra
Paulo Afonso, o diretor convidado daquele semestre,
reuniu seu elenco na Sala de Espelhos
(acho que hoje é sala Nellie
Laport) e começamos um processo para montar uma peça
em torno da
biografia do Lorca. Eu faria a Argentinita, uma dançarina de flamenco.
Comecei a ter aulas e a me preparar.
Um dia, tudo mudou e nossa montagem
passou a ser "A Exceção e a Regra", de Brecht.
Passei de dançarina numa
linguagem onírica e quente a um carregador asiático expresso pelo
misterioso "distanciamento" que hoje chamamos "estranhamento".
Thiago
Justino que era dado a gostar do que eu fazia, foi ver um ensaio e disse
"está horrível".
Perguntei ao querido Paulo Afonso como preparar o
personagem e ele me disse "Procura seu lado de povo".
|