domingo, 15 de agosto de 2010

Viva 15 de agosto!


Era assim o sonho. Lembrei hoje enquanto lavava o cabelo. Eu entrava na Matriz de N Sra da Glória, no Largo do MAchado, pelo lado direito. Lá havia uma sala grande em penumbra e em volta de uma mesa de madeira escura, 4 amigas trabalhavam numa espécie de mosaico, ou colcha, em tons de azul. Eu já era esperada, elas foram começando. Havia uma serenidade maravilhosa naquela sala. Ninguém falava, mas era possível sentir a harmonia. Me lembro da imagem das mãos de cada uma sobre a madeira da mesa e do azul.

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sábado, 14 de agosto de 2010

Ainda em tempo


vida de meio fio


para não dizer que não falei das folhas
que tanto amo.

pas de deux

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sábado, 7 de agosto de 2010


Seria um conto à moda de Saramago, se fosse um conto. Assim como os animais que não conseguem se reproduzir em cativeiro porque ficam tristes, aquelas mulheres pararam de ter filhos. Os homens justos entenderam e calaram.
E um dia, os outros homens, perceberam que sua linhagem seria extinta. Os negócios ficariam vazios. Vazias as ruas. Morreriam com as pedras nas mãos, e talvez não tivessem quem os enterrasse.

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Para votar

Sugiro que seja feito um debate entre os marketeiros de cada campanha à presidência, com eles mesmos fazendo as promessas.

Pelo menos assim a gente tem o Procon pra recorrer depois.

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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ventam partidas e chegadas


Nascer é romper o fio
O inevitável transmutar
doído pelo que se deixa
com alegria
pelo que vem
medo inseparável do desejo
de arriscar e ser mais

Êta vida,
Êta partidas e chegadas,
radicais, definitivas, viscerais
Estou aqui
ainda
Mas o aqui é outro
Outra a paisagem
Venta na vida
Não é aragem

Sacode a poeira
Dá a volta por cima

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