O admirável Antonio Gilberto podia fazer 1 evento para o dia da Mulher.
Mas artista é assim, segue artista mesmo quando administra ou dirige. E
tem ideias, e isso cura. Vai ver por isso, ele idealizou e criou 10 eventos ao invés de 1, daí disfarçou, juntou tudo e fez uma
curadoria praticamente sem recursos que só quem tem bom nome no meio consegue: a da
MOSTRA MULHERES EM CENA, que estreia esta semana no
Planetário, ops,
TEATRO MARIA CLARA MACHADO, pertinho da PUC, na Gávea,
Rio de Janeiro.
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de pé: Anna Wiltgen e Duaia entre as irmãs Maia; sentadas: Ana Achcar com a foto de Rosite, Laura, Iléa, Márcia com a foto de Suzana. À frente, Antônio Gilberto, fora da foto mas na programação, Ester e Mariah Mariana |
Dia 7, 21h, as Mujeres de Arena de Rosite do Val entram em cartaz abrindo os trabalhos
dia 8 tem debate 16h, com participação da Eunice Guttman,
dia 9, 21h estreia Silêncios Claros com Ester Kosovski dirigida pelo múltiplo Fernando Philbert.
e dias 14 e 15, 4ª e 5ªfs, 21h, subo nesse palco com meu solo
4 - PEÇA DE CÂMARA PARA 1 ATRIZ E 4 PERSONAGENS
Muita emoção, voltar a este lugar mágico que abrigou a Gert de Proibido Amar, de Neil Simon com direção do Domingos Oliveira e cenário de Ronald Teixeira, dos de meus queridos supervisores), as Garotas da Fábrica de Dramaturgia (que tinha no elenco Priscilla Rozenbaum, Suzana Saldanha e Márcia do Valle, estas duas também na Mostra com Eu é Nós e Um Ato, respectivamente), O Último Núcleo de Resistência, do Miguel Oniga, Terminamos em Verso, do Moisés Bittencourt, e em breve voltarei com Ultimatum, do Domingos, estreando em abril, desta vez acompanhada e muito bem acompanhada, num próximo post digo tudo e também ponho os horários das outras peças da MOSTRA MULHERES EM CENA, que você pode consultar clicando no nome.
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em sentido horário, Duaia Assumpção, Joana Seibel, Antônio Gilberto, Gisele Perim e Cecília Valle
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Por enquanto curto o friozinho de reestrear, a emoção de fazer parte de um grupo de resistência que preza o nosso espaço público e o valoriza, com humor, jogo de cintura, e principalmente, com muito profissionalismo e atitude. Somos mulheres. Mas acho que no dia a dia, nem dá tempo de pensarmos nisso. Nem mesmo que somos gente. Somos assim. Metemos a mão na massa. E criamos, construímos, com eles e com elas e quem mais quiser de verdade. E cada vez que uma se vai, sentimos que urge fazer, expressar. E se não precisarmos perder tempo lutando por direitos óbvios, imagina o que pode sair daqui! Imagina que teatro, que cidade, que Brasil!