terça-feira, 18 de outubro de 2011

Carta para Gabriel, descobrindo coisas que eu nem sabia

Querido Gabriel, se você estivesse aqui, eu te dava um abraço.
Não ia adiantar nada, mas era um abraço.
Daqueles bem fortes.

Um abraço naquele menino corado e disposto
que corria no gramado de Correias
e no homem responsável que alegrou o pai,
mais ainda do que o menino.

Um carregando o outro no colo,
um de cada vez, cada um a seu tempo.

Quando morei longe
Soube da partida de pessoas muito queridas
Para mais longe ainda.

Na verdade, estando tão longe,
de certa maneira me sentia mais perto delas.

Tinham deixado de ser matéria
e ao contrário das outras,
que continuavam presas ao meu país
(num tempo em que não dava para ver pelo skype)
elas voavam livres e apareciam em minha lembrança
aqui e ali

Dava até para conversar
Porque muitas vezes
a gente já imagina o que a pessoa vai dizer

Talvez porque gente não é sempre bom em ouvir
Talvez porque a gente ouça com o coração

Vi quando sua irmã deu seu recado com o maior carinho
Disse do emprego e do amor
Vi o sorriso alimentado do meu amigo.
Alimentado de filhos.

Te digo isso pra você ver também,
e mesmo que se emocione, possa guardar no coração
a sua presença de Gabriel tão perto com a gente.

Porque da presença dele perto de vocês
não preciso falar...

Vai o abraço forte que nem vai parecer virtual
a gente combina assim
combina tão combinado que fica acreditado.

Vai um beijo também
de quebra e com muito carinho

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