quinta-feira, 9 de abril de 2015

Acho 9 do 4 lindo. Num deles nasceu minha irmã...

Eu era pequena, bem pequena. É, eu já fui pequena.
E ela chegou, menor ainda.
Silêncio na casa. Fácil, nunca fui de gritar.
Mistério, aquela bonequinha viva, mexendo bracinhos e perninhas.
Pega com carinho na sua irmã. Olha, ela está dormindo. Ela acordou.
Acabou o silêncio. Ela sim, gritava. E gritava muito. De fome. Muita fome.
Ai, se atrasasse 1 minutinho a mamada... o poder vocal da bebezinha era enorme.
Cresceu, parou de gritar.
Mas a fome, essa não perdeu. Agora tem fome de arte, de amor, de beleza.
E além de se alimentar, alimenta um mundo. Filho, Família, Alunos, Professores, Pais, Cidade.
E a gente fica com fome da presença dela pertinho... porque teve fome de ir pra o Sul e lá ficar.
Parabéns, Maluzinha!!!!
Malu e Duaia

2 Comentários:

Blogger Anna Maria disse...

Bonito texto, Duaia. Me lembrou o nascimento de Joaquim. Eu, longe de ter ciume, fiquei maravilhada. Mas não me deixavam mexer nele o que me revoltou. Quando nasceu Maria Clara, dois anos depois eu já podia pegar. Foi a glória.

9 de abril de 2015 às 18:10  
Anonymous Anônimo disse...

Se meus olhos parassem de correr lágrimas eu conseguiria escrever. Fico pensando o quanto Deus foi bom em me permitir nascer na família que tenho. Amor, um sentimento tão grande e generoso que só quem dá e recebe entende o que falta ao mundo.
Te amo desde quando gritava de fome até hoje. E assim será por toda a eternidade, mana,

10 de abril de 2015 às 21:00  

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