terça-feira, 7 de julho de 2009

a poesia do onde não dói





Tudo é poesia na terra da minha tia,
ela chore ou ela ria, a vida segue como seguia,
o rio correndo pro mar, e no mar,
os peixinhos a nadar, transformando o nada em ar, o ar em bolhinhas, as bolhinhas em espuma
e a espuma em colar...




E lá, tem coisas que não doem, embora doessem um dia, na terra da minha tia
coisas que deixam a alma vazia, a vontade sem guia e a panela sem pia
Dizem que é muito bom lá, mas não tem maresia...



(uma espécie de homenagem à minha querida tia,
que veio num 5 de julho e um dia abriu mão da maresia)

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