segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ficção e Realidade, Arte e Ciência

Meu pai me perguntou como era fazer um personagem com princípios tão contrários aos meus (referia-se à professora do dalit em Caminho das Indias).

Respondi que na ficção o importante é perceber que história está sendo contada. Alguém tem que fazer o "serviço sujo" de rejeitar, discriminar, ofender, ou simplesmente reproduzir comportamentos, até para que a gente se choque ao assistir e pense o quão injusto e desnecessário é esse "serviço mais sujo ainda" na realidade. E quanto ele pode estar próximo de cada um, quanto cada um pode ter feito coisas semelhantes em contextos diferentes.

Arte revela, espelha, comenta, discorda, propõe.

Pode fazer pensar quanto podemos mudar, transformar-nos e ao mundo em algo melhor.

Claro, Arte não tem obrigação de ser "boazinha", moralizadora, ética. Nem Ciência. seja isso bom ou mau. Debates e debates sobre estes temas voltam a este ponto.

Mas eu gosto mais quando sinto que minha capacidade de transcendência, de criação, de amor, foi tocada ao participar de qualquer tipo de manifestação artística, seja como criadora, seja como espectadora.

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